domingo, 17 de julho de 2011

FBI prende homem que pode ter viajado no tempo de verdade

Em 2005, o FBI prendeu um homem por ter “trapaceado” na bolsa de valores. Até aí tudo bem.
No interrogatório, ele disse que se chamava Andrew Carlssin e tinha 44 anos. O curioso é que lhe perguntaram como havia conseguido, com apenas 800 dólares, ganhar 350 milhões em poucos dias, investindo em ações de alto risco e sempre conseguindo lucrar o máximo possível, sem perder um centavo, ele respondeu calmamente: “Eu viajei no tempo, vim do ano 2256, por isso acertei tudo.”
Alguém pode estar pensando que ele acertou tudo na sorte, mas segundo a polícia americana isso é impossível, a não ser que ele tivesse conseguido informações privilegiadas do mercado, mas mesmo assim ainda seria algo bastante complicado.

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Outra coisa interessante é que o homem, depois de dias de interrogatório, continuou contando a mesma versão da história, inclusive revelando alguns fatos futuros, como a cura da AIDS, esconderijo de Bin Landen e outras “adivinhações”. Contudo, o que torna a história realmente intrigante é que não existe nenhum registro dele nos arquivos, nem uma “digitalzinha” se quer. Ele oficialmente não existe em nosso tempo.
Claro que isso não prova nada, porém essa história é estranha, muito estranha. Tanto que o FBI “abafou” o caso.
Hoje em dia ninguém fala o que aconteceu com o “viajante do tempo” e com a suposta “máquina do tempo”, que ele dizia possuir. O FBI, quando perguntado, nega-se a responder. Se ele voltou para o futuro ou está em um hospício, ninguém sabe.
Você acha que no futuro o homem vai conseguir viajar no tempo?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ernesto Rafael guevara de la Serna

 Ernesto Rafael Guevara de la Serna nasceu no dia 14 de junho de 1928 personagem marcante da ultima metade do século 20, o revolucionário socialista Che Guevara chega ao novo milênio conquistando mais uma vez a admiração e a simpatia de adolescentes e jovens adultos na Europa e América Latina. Não importa que o socialismo real não tenha dado certo na antiga União Soviética, em Cuba e em nenhum país onde se tentou implantá-lo.

Mesmo assim, a imagem do "Che" reaparece em pôsteres, bottons e camisetas, que o consagram como um mito latino-americano, um símbolo eterno de coragem e rebeldia contra as injustiças sociais do mundo. Para isso, aliás, contribuiu muito a célebre fotografia sua tirada por Alberto Korda que ilustra essa página.

Mas quem foi, na realidade, Che Guevara e por que ele se transformou num mito? Ernesto Guevara de La Serna formou-se em Medicina. No início da década de 1950, juntamente com o amigo Alberto Granado, percorreu de moto o continente americano, indo desde seu país natal até Miami, nos Estados Unidos, numa aventura de mais de dez mil quilômetros que iria mudar sua vida. (O diário dos dois foi publicado em forma de livro e transformado em filme por Walter Moreira Salles.)

Nessa viagem, Guevara teria tomado consciência da miséria em que vivia a maior parte da população dos países da América do Sul e Central e decidiu que deveria lutar pela mudança desse estado de coisas. No México, em 1954, conheceu e se juntou aos irmãos cubanos Raul e Fidel Castro, que estavam organizando um grupo guerrilheiro para derrubar o governo ditatorial de Cuba.

Guevara tornou-se o médico da tropa, que desembarcou na ilha no final de 1956. Ao longo dos três anos seguintes, foi deixando a medicina para tornar-se combatente e líder militar, ganhando nessa época o apelido de "Che". Com a vitória do movimento revolucionário, em 1959, Che promulgou cerca de 400 (ou mais) sentenças de morte, os chamados "justiçamentos", contra adversários do novo regime. De acordo com O Livro Negro do Comunismo, ocorreram 14.000 execuções por fuzilamento em Cuba até o final de década de 1960.

Estabelecido o novo governo, Che Guevara tornou-se cidadão cubano e assumiu papel ativo, como diretor do Banco Nacional e Ministro da Indústria. Em um discurso na Assembleia Geral da ONU, em 9 de dezembro de 1964, Che Guevara afirmou: "Execuções? É claro que executamos! E continuaremos executando enquanto for necessário! Essa é uma guerra de morte contra os inimigos da revolução!".

A revolução cubana não tinha um caráter explicitamente socialista em seus primeiros momentos. A tentativa norte-americana de controlar o novo governo de Fidel, porém, levou este último a aproximar-se da União Soviética, no âmbito da Guerra Fria, e a aderir ao marxismo, criando uma vertente latino-americana do stalinismo, ou seja, a ditadura de um partido único sobre a sociedade.

Guevara, por sua vez, não se adaptou à vida burocrática no regime cubano. Acreditava que toda a América Latina precisava ser transformada, através de revoluções sucessivas. Em 1965, deixou Cuba e estabeleceu um foco guerrilheiro na Bolívia, onde acabou cercado pelo exército local. Che foi preso em 8 de outubro de 1967 e executado no dia seguinte.

O fato de ter deixado o poder em Cuba para vir morrer nos confins da selva boliviana, tornou Che um símbolo de determinação e coragem, respeitado até por aqueles que não compartilham das idéias socialistas. Sua imagem passou a representar a rebeldia, o inconformismo e a de liberdade da juventude, independentemente de concepções políticas e ideológicas.

Frases de Che Guevara
- "O verdadeiro revolucionário é movido por grandes sentimentos de amor."
- "Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura."
- "A reforma agrária radical é a única forma de dar a terra ao camponês."
- "A revolução acontence através do homem, mas o homem tem de forjar, dia a dia, o seu espírito revolucionário."
- "A argila principal de nossa obra é a juventude. Nela depositamos todas as nossas esperanças e a preparamos para receber idéias para moldar o futuro."

terça-feira, 5 de julho de 2011

O dia D

O Dia-D, a maior invasão da história.

          


O dia 6 de junho de 1944 é uma das datas mais importantes da Segunda Guerra Mundial. Naquela ocasião, uma vanguarda de 175 mil
soldado sanglo-saxãos (americanos, ingleses e canadenses) desembarcaram corajosamente nas praias da Normandia para libertar a França da ocupação nazistas.
Devido ao volume impressionante de navios de guerra, embarcações de transporte de tropas e aviões dos mais variados tipos e modelos, seguramente o Dia-D, o começo da Segunda Frente, deve ser considerado como a maior invasão aero-naval que a história até então conheceu.

Entrando em ação


Lanchão de desembarque perto da praia (6/06/1944)
"OK, nós vamos."
- General D. Eisenhower, na véspera do Dia-D (5 de junho de 1944).
A palavra final foi dada pelo oficial meteorologista James Stagg. Apesar do mau tempo predominante naqueles começos de junho de 1944, carregado de nuvens e chuvas intermitentes, haveria uma pausa no dia 6, assegurou ele ao general Eisenhower. Sofrendo os dissabores dos enjôos do mar, as tropas já estavam nos porões das 3.000 embarcações que balouçavam aos sabor das ondas nas costas da Inglaterra.
A invasão do continente europeu, a maior da história, batizada como Operação Overlord, tinha sido minuciosamente preparada pelo alto comando aliado. Era parte de um poderoso torno de aço composto pelos exércitos anglo-americanos e soviéticos (que deslocavam-se do leste), que se fechava sobre a Europa ocupada pelos nazistas. O supremo comandante aliado, o general Eisenhower, e o comandante das operações, marechal Montgomery, dispunham de 2 milhões de soldados prontos para tudo tendo à disposição o que havia de melhor no material de guerra .
O objetivo do assalto, segundo o general Eisenhower, “era a ambição de que forças terrestres e aerotransportadas ocupassem a costa entre Le Havre até a península de Cotentin (ambos na Normandia francesa), e, a partir do sucesso em formar cabeças-de-praia com portos adequados, dirigir-se ao longo das linha do rio Loire e do Sena diretamente para o coração da França para destruir o poder alemão e libertar a França.”
Naquela madrugada do dia 6, a vanguarda composta por 175 mil soldados, organizados em dois grandes exércitos (o US 1st Army sob comando do general Omar Bradley, e o GB 2st Army liderado pelo general Miles Demsey), levados por navios transportes, atravessaram o Canal Inglês ( Canal da Mancha) para desembarcarem de surpresa no litoral francês.

A muralha do Atlântico


O general Rommel supervisionando as defesas
Desde 1942, Hitler, com 65% das suas divisões de combate lutando no oriente contra os soviéticos, decidira proteger o fronte ocidental erguendo uma série de casamatas no litoral do Atlântico: a Muralha do Atlântico. Cobriria a costa da Noruega até o norte da Espanha. Pronta, a Atlantic Wall lembraria um colar de cimento e ferro com bunkers construídos a cada 300 metros, aparelhados com canhões navais de 152mm. capazes de expulsar ou manter a distância qualquer barco mais ousado. Ainda 58 divisões participavam da guarda, sendo que 10 delas eram divisões Panzer. Caso o inimigo ultrapassasse a primeira linha fortificada, era o plano do general Erwin Rommel, os tanques seriam deslocados rapidamente para vedar a brecha e fazê-los retroceder de volta à praia. Para o OKW, o alto comando alemão, a dúvida era saber por onde exatamente os aliados fariam o seu desembarque. Hitler acertou no alvo. Ao contrário do que sustentava o marechal von Rundstedt, de que os invasores viriam pelo estreito de Calais, que era o caminho mais curto, percebeu que os aliados precisariam de um grande porto, e este ficava em Cherburgo na Normandia.

Dia-D: a invasão
 
Na madrugada do dia 6, mais de 800 aviões conduzindo a bordo três divisões aerotransportadas anglo-americanas, lançaram tropas pára-quedistas atrás das defesas alemãs, exatamente para desbaratar a estratégia de Rommel, fazendo a maior confusão possível. Ao amanhecer, exatamente às 6.30 h. deu-se a vez dos lanchões de desembarque. Milhares deles apareceram na frente das cinco praias previamente acertadas (seus codinomes eram Omaha,Utah, para os americanos; Juno, Gold, Sword para os anglo-canadenses). Os sentinelas alemães ficaram atônitos ao se depararem em meio a névoa matinal que se dissipava com um horizonte tomado por embarcações. Em seguida, um calor dos infernos abateu-se sobre eles. Do mar, 500 navios de guerra abriram as baterias contra as linhas de defesa. Do alto, despencavam toneladas de bombas dos 10 mil aviões que participavam da operação. Um dilúvio de explosões praticamente paralisou-lhes a resistência.
Nos dias seguintes, o trabalho da força aérea aliada, da USAF e da RAF, foi seccionar a Normandia do restante da França por meio de bombardeios seletivos que destruíram todas as pontes sobre o rio Loire e o rio Sena. Isoladas, as guarnições alemãs que resistiam à invasão ficaram impedidas de receber reforços das Divisões Panzer que estavam aquarteladas em outros lugares.


Grande coragem


Chegando à praia (6/06/1944)
Mesmo assim, com poderosa cobertura aérea e naval, avançar pelas praias naquele dia do desembarque estava longe de ser um sossego. Nas falésias da Normandia, emboscadas, as metralhas alemãs sobreviventes varriam tudo o que se mexesse. Que bravura tiveram que mostrar os soldados aliados. Quando abria-se a frente do Higgins boat, o lanchão de desembarque, eles eram recebidos à rajadas e a balaços precisos disparados das casamatas, enquanto explosões de morteiros levantavam água e espuma ao redor deles. Se bem que a maioria dos soldados estivesse na faixa dos 22-23 anos e serviam no exército já há dois ou três anos, milhares deles nunca haviam disparado um tiro sequer a valer. E assim, tensos, foram jogando-se na areia abrindo caminho com muita coragem para por um fim naquele açougue em que a Europa se transformara. Setenta dias depois, no dia 25 de agosto de 1944, em meio à multidão doida de felicidade, eles entravam em Paris.