terça-feira, 10 de maio de 2011

Cultura Maori

A Nova Zelândia foi um dos últimos lugares da Terra a serem descobertos e colonizados.
Provas sugerem que provavelmente ondas de migrações vieram do leste da Polinésia entre 10 e 800 D.C. A tradição oral maori descreve a chegada de antepassados provenientes de Gaawiki (um lugar lendário na parte tropical da Polinésia) por grandes navios que cruzavam os oceanos.
Não existe nenhuma prova de assentamento humano na Nova Zelândia antes dos viajantes maoris; por outro lado, evidências arqueológicas, indicam que os primeiros habitantes vieram do leste da Polinésia e se tornaram os maoris.
Na Nova Zelândia há uma riqueza enorme quanto à tatuagem. E a tatuagem mais importante é feita no rosto.  Para muitas culturas, a mão, o rosto e o pescoço ficam fora da pintura corporal. Para os maoris, o homem cobre todo o rosto quanto mais nobre ele é ou pela posição social. A tatuagem dá status dentro da tribo ou clã. Quando eles entravam em guerra, cortavam a cabeça do inimigo e colocavam-na em urnas sagradas. No século 19, as cabeças tatuadas dos guerreiros maoris se tornaram objetos cobiçados por colecionadores europeus. Começou, então, o tráfico dessas cabeças começou com os próprios maoris, eles passaram a matar e vender para comerciantes e trocá-las por armas de fogo.

Interações com a Europa antes de 1840

A colonização europeia da Nova Zelândia foi relativamente recente. Os maoris foram a última comunidade a ser influenciados pelo europeus.
Os primeiros exploradores europeus — incluindo Abel Tasman (que chegou em 1642) e o capitão James Cook (que visitou pela primeira vez em 1769) — relataram encontros com maoris. Estes primeiros relatos descreviam os maoris como uma raça de guerreiros ferozes e orgulhosos. Guerras inter-tribais ocorriam freqüentemente durante este período, com os vitoriosos escravizando ou até comendo os perdedores.
No começo dos anos 1780 os maoris tiveram encontros com marinheiros e baleeiros; alguns até eram tripulantes dos navios estrangeiros. A corrente contínua de presos que escapavam e de outros desertores em navios da Austrália também expôs a população indígena da Nova Zelândia à influências de fora.
Em 1830 estimava-se que o número de europeus vivendo entre os maoris fosse de cerca de 2.000. As posições dos recém-chegados variavam de escravos a conselheiros de alto nível, de prisioneiros a outros que abandonaram a cultura européia e se identificaram como maoris. Quando Pomare comandou um destacamento de guerra contra Titore em 1838, ele tinha 132 mercenários entre seus guerreiros. Frederick Edward Maning, um dos primeiros colonos, escreveu dois livros contemporâneos de sua vida, que se tornaram clássicos na literatura neozelandeza: Old New Zealand e History of the War in the North of New Zealand against the Chief Heke.
Durante este período, a aquisição de mosquetes pelas tribos em contato com os europeus, causou o desequilíbrio de poder entre as tribos maoris, e começou um período de guerra sangrenta, inter-tribal, conhecida como "Guerra dos Mosquetes", que resultou na exterminação efetiva de várias tribos e a migração de várias outras para fora de seus territórios tradicionais. Doenças européias também mataram um grande número de maoris durante este período (o número exato é desconhecido).
Com a crescente atividade missionária européia e a colonização durante os anos 1830 — somada à falta de leis européias na colônia — a Coroa Inglesa, como potência mundial da época, foi pressionada para interferir contra o extermínio dos maoris.

                                 Te puni,um chefe maori do século XIX

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